Capitulo 55- Penultimo Capitulo

Como??? Como tudo isso poderia estar acontecendo com um unico casal. Depois de tudo, ainda iria acabar perdendo seu grande amor para uma doença. E pior uma doença que, lá no fundo, ela ainda se culpava. Pensava nisso enquanto via Zac dormindo. Já haviam se passado horas desde que tiveram aquele encontro com o médico. Logo que sairam de lá, ela logo ligou para os pais e pediu para que ficasse com Liam e Cat por mais um tempo. Explicou a situação e logo ouviu a mãe consolando-a. Logo depois foi para o quarto de Zac, porem quando entrou não viu uma cena muito bonita. Viu o marido se contorcendo de dor na cama e 2 enfermeiras tentando anestesia-lo. Ver aquela cena só a fez chorar mais. Só de pensar na dor q seu amado sentia a fazia se contorcer tambem. Os amigos até a tentaram tirar do quarto, só que ela nunca que abandonaria Zac naquela situação. Por mais dolorida que fosse a visão ela estaria ali, para segurar a mão dele e dar um apoio quando ela abrir os olhos.
O restante da noite foi assim. Com um certo intervalo de tempo, Zac tinha um ataque e começava a gemer de dor. Em diversas vezes chama por Vanessa enquanto quase gritava, e o máximo que ela poderia fazer era segurar-lhe a mão e dar-lhe palavras de conforto. Até que a manha chegou e Vanessa não tinha dormido nada. Pelo menos Zac já estava a algum tempo sem dar ataque, o que era ótimo. Quando ela finalmente achou que estava tudo sob controle, na medida do possivel, o cansaço bateu e seus olhos começaram a fechar, foi quando sentiu um aperto em sua mão. Despertou na hora pensando ser Zac em mais um ataque, mas quando abriu os olhos viu apenas um par de safiras perdidas tentando focar no lugar onde estavam. Quando ele olhou para ela, logo deu um sorriso torto, como se soubesse que tinha algo que não estava bom, mas que não pudesse fazer nada para mudar isso. Como se percebesse que ao mesmo tempo que ela estava ali dando força a ele, ela tambem precisava de força. Como se percebesse que apelas aquele sorriso poderia dar-lhe forças para continuar, mas esses pensamentos a fizeram pensar em como seria sua vida sem ele. Novamente proibida de ver aquele sorriso que tanto amava. E antes mesmo que percebesse lagrimas já estavam rolando de seu rosto. So foi perceber quando uma mão quente começou a limpá-las. Naquela hora, sem explicação nem nada, ele simplesmente abriu os braços, onde ela se encaixou perfeitamente, como se tivessem sidos feitos um para o outro, o encaixe perfeito. Engraçado como coisas bobas nessas horas tomam todo um sentido tão complexo. Quando finalmente se acalmou se distanciou e percebeu que o loiro tambem chorava já prevendo algo terrivel.
Vanessa: Eu vou chamar o médico._ disse se levantando em um sobresalto. Com todo esse melosentimentalismo esqueceu de chama-lo.
Zac: Não._ puxou, mas não estava tão forte. Mesmo assim Vanessa se deteve.
Vanessa: Mas... Ele precisa te examinar...
Zac: Vany, na hora que você chamar o médico eu tenho certeza que minha vida vai acabar. Antes de eu receber a pior noticia da minha vida, eu so queria passar um tempo com a minha familia. Será que eu não mereço isso?
Vanessa: Eu... eu..._ disse com a voz embargada_ vou pedir para a minha mãe trazer os meninos. Vou falar com o doutor vir te examinar e não contar nada. Ta tudo bem assim?
Zac: Melhor._ respondeu com o olhar distante.
Vanessa saiu rapido, fez o que falou q ia fazer e entrou com o médico. Ele examinou com um olhar triste e saiu, sem dizer muita coisa. Só o nescessario. Naquele dia, Zac não soube da sua doença, o que foi melhor. Tentou aproveitar a familia o máximo que podia estando em um hospital. No dia seguinte o médico chamou Vanessa e falou que eles teria de contar a verdade para o Zac. Não podia engana-lo para sempre. Ela afirmou contar naquele dia. Porem quando entrou perdeu toda a coragem ao ve-lo dormindo, com uma cara de anjinho e o cabelo um pouco bagunçado (provavelmente culpa dos carinhos dela). Se sentou ao seu lado e esperou ele acordar.
Vanessa: Bom dia principe._ disse assim que ele abriu os olhos, ainda mexendo nos cabelos dele.
Zac: Eu me sinto um bocó dormindo enquanto você fica acordada.
Vanessa: Se preocupa não. Eu fico feliz. E essa noite eu consegui dormir um pouco._ os dois ficaram por um momento em silencio enquanto Vanessa tomava coragem para contar-lhe a verdade, nessa hora o médico entrou, mas ficou quieto, sem nem se fazer perceber de sua presença._ Zac...
Zac: Fala logo_ disse com um pesar na voz_ Eu... vou... vou... morrer?_ perguntou receoso.
Vanessa: Na verdade..._ tentou mas não achou uma maneira bonita de contar a verdade_ Você ainda tem alguns anos...
Zac: Quantos?_ perguntou tentando passar de forte, porem seus olhos o entregou quando encheram de lagrimas. Não podia imaginar morrer e deixar Vanessa com as crianças desamparadas.
Vanessa: Zac... por favor..._ suplicou com a voz tremendo
Zac: Quanto tempo?_ vociferou.
Doutor: 1 ano._ disse assustando a todos.
Zac: Mas... Por que? Eu fiz tudo direitinho. Não faltei nem um mês!
Doutor: Nós não sabemos o motivo. Apenas que... nenhuma fisioterapia ou remedio vai ajudá-lo agora.
Zac: Então o sr ta querendo que eu deite em uma cama e espere a morte deixando a minha familia para tras???_ quase gritou tentando levantar, mas sentiu uma terrivel dor na cabeça e voltou a deitar apertando os olhos. Ouviu o grito assustado de Vanessa e procurou sua mão com os olhos fechados, quando a encontrou a apertou passando uma mensagem de que estava bem.
Doutor: O sr não pode se exaltar.
Zac: Que se exploda!!!_ respirou fundo_ Não há realmente nada que eu possa fazer?_ perguntou com um ultimo suspiro de esperança.
Doutor: Eu sinto muito.
Desa hora Zac começou a se sentir como se seu corpo estivesse sendo levado para longe. Ouvia a voz do médico e os gritos de Vanessa, mas era tudo muito distante como se estivesse em um tunel e estivesse se distanciando em alta velocidade deles. Sentia que era sua hora, mas não poderia ir. Não desse jeito. Não... Ele não poderia ir agora. NÃO!!! Sentiu toda a sua vida passar na sua frente novamente. Se culpou pelos anos perdidos e pelas bobeiras. Foi como um filme.

Até que ele começou a perder de vez a conciencia, sentir a escuridão tomar conta de si. Ele não queria, mas se sentiu ser levado pelo agradavel ironico da morte. Estava morrendo e não tinha nada que pudesse fazer.


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Bem ta acabando... E aii o que tão achando hein?!
Kiss